Galvanização de academias ao ar livre: saiba como essa ação aumenta a qualidade das academias ao ar livre
Medida simples garante maior durabilidade dos equipamentos e mais segurança para os praticantes de atividades físicas
Uma das preocupações que devem estar na pauta dos gestores de academias ao ar livre é a forma como será feita a manutenção do equipamento. Por suas características, expostos ao sol e à chuva, é natural que essas peças precisem se uma atenção especial. E esse é um detalhe ao qual você deve ficar de olho desde o momento da aquisição do produto.
Para evitar que o barato saia muito caro, é extremamente recomendável que se recorra apenas a peças cujas partes tenham sido galvanizadas. Você sabe como funciona esse processo e de que maneira ele influência a qualidade dos equipamentos para academias ao ar livre? Nesse artigo, vamos explicar mais detalhes sobre o tema.
O que é a galvanização?
A galvanização é um processo destinado à aplicação de uma camada protetora sobre peças de aço ou de ferro, de forma que as chances de corrosão sejam menores. Essa camada protetora geralmente é feita de zinco. Um dos processos mais conhecidos de galvanização é o chamado imersão a quente (ou HDG).
Quando aplicado sobre o aço, o zinco protege a peça de duas formas distintas. A primeira é criando um revestimento resistente à corrosão, evitando que o substrato metálico seja corroído. Já a segunda é o fato de ele ser considerado um “ânodo de sacrifício”. Isso significa que quando a camada de zinco é danificada e o aço fica exposto, a própria corrosão do zinco mantém o aço intacto.
Qualidade na fabricação
Para garantir maior qualidade na fabricação dos seus produtos, a galvanização de academias ao ar livre é o primeiro passo para que o investidor tenha certeza de que está comprando um produto de longa durabilidade. Isso é possível graças ao extremo cuidado durante o processo de fabricação.
Processos de corte a laser, dobramento, usinagem de precisão, estampagem, soldagem MIG e retificação são apenas algumas das etapas. Depois de soldadas, as partes estáticas e modulares são montadas com rolamentos, parafusos e acessórios. O aço é submetido ao processo de galvanização por imersão a quente após conformado.
A Ginast, por exemplo, utiliza, em 100% da produção, tubos e chapas de aço carbono SAE 1.020 com espessura de 2 a 9,52 mm. O volume médio de aço utilizado por academia é de 600 kg.
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Maior durabilidade
Existe uma estimativa para calcular a durabilidade de um equipamento galvanizado. Para isso, leva-se em consideração a espessura do aço e a categoria de corrosividade ao qual o produto será exposto. A espessura do aço utilizado nos aparelhos é de 2 mm < e <= 4mm. A categoria de corrosividade em que será exposto o material pode variar entre C1 e C5. A tabela é a seguinte:
- C1 – Muito baixa: ambiente seco: tempo de vida útil 140 anos.
- C2 – Baixa: ambiente com condensação ocasional: tempo de vida 80 anos.
- C3 – Média: Ambiente com umidade elevada: tempo de vida útil 31 anos.
- C4 – Alta: Ambiente urbano marítimo: tempo de vida útil 18 anos.
- C5 – Muito Alta: elevado grau de salinidade: tempo de vida útil 8 anos.
Em outras palavras, é possível notar que mesmo nos ambientes mais adversos o tempo de vida útil é de pelo menos 8 anos. Em outras circunstâncias, a galvanização de academias ao ar livre pode fazer com que os equipamentos durem por mais de um século.
Quais os benefícios que a galvanização de academias ao ar livre traz?
Além da durabilidade dos equipamentos ser muito maior, como você já pôde perceber acima, existem outros benefícios que são muito bem-vindos para municípios, entidades de classe e condomínios que investem em equipamentos como esses. Um deles é a redução dos custos de manutenção.
Como a vida útil do equipamento é maior e o seu processo de corrosão quando exposto ao tempo também ocorre de forma mais lenta, os custos destinados a isso em médio e longo prazo acabam justificando um investimento um pouco maior em um primeiro momento.
Do ponto de vista de quem utiliza a academia ao ar livre, a principal vantagem é a segurança, pois a galvanização evita que os esportistas tenham contato com áreas corroídas e possam machucar as mãos ou ter algum tipo de irritação no corpo por conta disso.
Por fim, tenha em mente que tanto o aço quanto o zinco são materiais 100% recicláveis, de forma que caso seja preciso substituir uma peça, os equipamentos antigos poderão servir como base para novas máquinas. É a própria natureza se encarregando de continuar o ciclo.
Evite gastos desnecessários: busque a galvanização
Números divulgados pela International Zinc Association (IZA), em pesquisa realizada com o apoio da USP, indicam que entre 1% e 5% do PIB dos países é consumido por conta da corrosão. No Brasil, somente em 2015 foram R$ 236 bilhões destinados à recuperação de peças que sofreram processos corrosivos de alguma forma.
Nas áreas litorâneas, a situação pode ser até 150 vezes mais intensa do que nas áreas rurais. Ou seja, no caso do Brasil, cujo litoral tem mais de 7 mil km, esses números certamente tornam a preocupação dos gestores ainda maior. Por isso, vale a pena investir em equipamentos mais seguros e na galvanização de academias ao ar livre.
Além de proporcionar maior qualidade aos usuários, certamente em médio e longo prazo você poderá perceber uma economia significativa na manutenção dos seus equipamentos.
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