Conhecer os tipos de tomada de decisão é um importante passo para entender as consequências das ações, repensá-las para as próximas oportunidades, desafios e modificá-las conforme o resultado obtido.
Isso porque, a tomada de decisão é algo que impacta tanto na cultura organizacional quanto no ambiente externo, com pontos positivos, negativos e neutros, mas que servirão de exemplo para os próximos desafios.
Além disso, algumas resoluções não têm embasamento técnico, agregando maior possibilidade de erros posteriormente, enquanto outras são mais racionais para a sustentabilidade do negócio. Quer saber mais sobre os tipos de tomada de decisão? Então, acompanhe este post e descubra os 5 principais!
1. Decisões baseadas no instinto
As ações baseadas no instinto são aquelas que foram obtidas de um conhecimento leigo, sem embasamento técnico ou estudos prévios, trazendo grandes probabilidades de insucesso para as instituições.
Em geral, são tomadas por gestores que ocupam cargos sem experiência acadêmica ou profissional, inseguros em relação a uma situação e acabam decidindo por uma ação impensada ou arriscada.
Ainda que mínima, existe uma probabilidade de sucesso que pode ser atribuída ao acaso, à sorte ou às situações desastrosas da concorrência e em todas essas variáveis é difícil de mensurar sua ocorrência.
Portanto, dentre todos os tipos de tomadas de decisão, aquela baseada no chamado “sexto sentido” deve ser a última a ser cogitada, principalmente em questões que envolvem grandes quantias financeiras.
2. Decisões baseadas em crenças conscientes
O fato de ter consciência da situação já é um passo positivo se comparado aos aspectos intuitivos. Isso porque, as crenças conscientes pressupõem um raciocínio objetivo e esclarecedor.
Teoricamente, o gestor que optar por executar decisões dessa maneira, terá calma e planejamento para prever os impactos, analisar as variáveis e contornar qualquer imprevisto de modo racional.
Ainda, as decisões tomadas por crenças conscientes são embasadas por conhecimentos prévios, análise de indicadores, uso de ferramentas de gestão e de estatísticas, entre outras estratégias, avaliando, assim, a racionalidade das consequências.
Em geral, são quantificados os riscos no momento da tomada de decisão, além das alternativas disponíveis, de modo a modificar as ações se a tendência ao fracasso for iminente, trazendo mais confiança ao projeto.
Por fim, a tomada de decisão baseada na crença consciente é formalmente planejada e analisada dentro de uma equipe preparada para lidar com todas as variáveis que possam interferir na ação final.
3. Decisões baseadas no subconsciente
As decisões baseadas no subconsciente são tomadas a partir de experiências emocionais prévias, vivências de outras atividades e direcionadas conforme os sentimentos apresentados pelo gestor.
Esse tipo de tomada de decisão, quando baseado no medo do fracasso, tende a ser mais cauteloso. Agora, se executado na certeza do insucesso, é mais ousado e, às vezes, inconsequente.
Normalmente, as decisões baseadas no subconsciente trazem uma bagagem das emoções pessoais que, se não controladas, interferem também no relacionamento com os demais colegas de trabalho.
Sabe-se que, ao longo dos anos e do amadurecimento, algumas percepções da infância que ainda estão presentes na fase adulta serão modificadas, mas é preciso muito autoconhecimento para chegar ao nível desejado.
Por isso, dependendo do sentimento e das preconcepções carregadas ao longo da vida, as decisões baseadas no subconsciente também são mais factíveis de insucesso quando comparadas àquelas que têm mais racionalidade na ação.
4. Decisões baseadas nos valores
Os valores éticos e morais são aqueles que trazemos conforme a educação que nos foi fornecida e as provações de vida. Nesse sentido, a partir de desfechos, podemos concluir sobre o que é certo e errado, consequentemente, legal e ilegal.
Portanto, as decisões baseadas apenas nos valores são importantes, pois temos confiança exata nas consequências das ações tomadas, ao passo que são incompletas quando se aborda a eficiência.
Nesse sentido, determinam o que é eticamente aceitável, politicamente correto ou passível de punição penal, tributária entre outras que se enquadram nas questões da ilegalidade judicial.
Em relação aos valores de certo e errado, além de serem embasados na teoria anterior, consideram as consequências pessoais de uma ação tomada, principalmente os sentimentos de raiva, preocupação, medo, frustração, entre outros.
Nesse contexto, qualquer ação direcionada aos funcionários ou superiores proporcionará emoções que serão analisadas no decorrer do tempo e podem ser previstas ou antecipadas se a experiência for negativa.
Por isso, as decisões baseadas nos valores devem ser complementada com as embasadas em critérios técnicos, financeiros, além contar com a participação de toda a equipe colaborativa.
Assim, ao concluir pela tomada de decisão, o gestor terá consciência da legalidade das ações, bem como da eficiência de suas atividades, que foram respaldadas por indicadores precisos e muita discussão com a equipe.
5. Decisões baseadas na instituição
As decisões baseadas na instituição são aquelas padronizadas conforme a situação apresentada e que, muitas vezes, avalia a autonomia dos gestores. Em geral, aplica-se às grandes corporações que mantêm filiais em diversas localidades.
Isso significa que existe uma normatização para tomada de decisão, conforme a hierarquia da instituição, os valores, deveres e direitos que foram formalmente acordados entre todas as partes.
Por isso, as decisões baseadas na instituição são limitadas aos gestores, porém, vantajosas para os mais inexperientes que observam as mudanças conforme os desafios que são apresentados.
Todavia, quando associadas às decisões baseadas nas crenças conscientes e nos valores, além de possibilitar a contribuição dos demais gestores, é uma alternativa interessante para os envolvidos.
Analisando as variantes para uma ação, torna-se imprescindível conhecer também a razão da empresa, que permite decisões baseadas na intuição ou é formalmente padronizada nesse sentido.
Então, caberá ao gestor entrar em uma instituição onde as decisões são sensatas, independente do tipo de escolha, ainda, que estejam de acordo com as metas propostas e estão sendo avaliadas periodicamente sobre as situações apresentadas.
Conhecer os tipos de tomadas de decisão é um passo importante para escolher o mais adequado, associando-o com as demais quando pertinente e avaliando constantemente as consequências de uma ação. No entanto, embasamento técnico, experiência profissional e capacidade de diálogo com a equipe sempre devem ser considerados no momento mais crucial de uma atividade.
O conteúdo foi útil? Então, curta nossa página no Facebook e fique por dentro de novidades!