Você já ouviu a expressão “a grama do vizinho é sempre mais verde”? Ela é uma boa forma para deixar claro que a grama usada nos projetos paisagísticos ou de decoração do condomínio não é apenas um detalhe.
A cobertura verde faz toda a diferença para moradores e visitantes e, por isso, deve ser escolhida com cautela.
Conhecida também como capim ou relva, a grama é uma planta frequentemente utilizada em ambientes externos. Ela apresenta variações de cores, largura e textura da folha, além de sua resistência à sombra e sensibilidade a pisoteio.
Embora seja encontrada com facilidade na zona rural, nas cidades a grama fica restrita a praças, parques jardins e alguns detalhes na decoração do lar. Nos campos de futebol é onde ela ganha o maior destaque.
Nos anos 70, a grama artificial ou sintética surgiu para ser usada no esporte, com o objetivo de diminuir custos de manutenção, aumentar a durabilidade e proporcionar conforto aos jogadores.
Devido a sua praticidade, hoje em dia a grama sintética disputa espaço com a natural nos projetos públicos e privados.
Ambas as opções podem ser instaladas no seu condomínio. É claro que a grama sintética para jardim, playgrounds e área de exercícios ao ar livre estará sempre perene, enquanto que a natural exige cuidados permanentes para obter o aspecto de um tapete.
Cada tipo de grama possui seus prós e contras, que você conhece a seguir antes de definir na assembleia o tipo de cobertura que será instalada no local:
Grama sintética para jardim: substituta até para os campos de futebol
A versão sintética já está substituindo até mesmo campos de futebol de várzea no Brasil, que antes eram de terra. Isso mostra que o item caiu no gosto dos urbanistas, arquitetos e decoradores para diferentes usos, inclusive para instalar o item bem aí no seu jardim ou enfeitar a sua mesa do escritório.
A principal vantagem da grama sintética é que ela se manterá verde e bonita por um longo período, que varia conforme a qualidade do produto e o uso que será feito.
Ela deve ser adquirida por metro quadrado e pode ter entre alguns milímetros até uns bons centímetros de altura. A estrutura é composta por fibras de polietileno e um sistema poroso para absorção de impactos e drenagem.
A recomendação é que a grama artificial seja instalada em cima de um contrapiso de asfalto ou concreto, o que pode exigir uma pequena adequação do espaço.
Ela também pode ficar acima de britas granuladas ou do solo natural do espaço, como a terra, no caso do jardim, mas poderá ter sua durabilidade reduzida.
O maior impacto da escolha desse tipo de opção é financeiro. Com mão de obra reduzida na hora de manter sua grama, você não precisará se preocupar em contratar um jardineiro para fazer a poda nem executar reparos por mais ou menos dez anos.
Como o piso deve ser limpo apenas com vassoura e produtos não abrasivos, você também evitará despesas com a conta de água e com a compra de produtos para eliminar pragas.
E não se preocupe, pois ela é segura para os moradores, pois é à prova de fungos e fogo e, ainda, apresenta baixa abrasividade, ou seja, não incomodará animais domésticos, crianças pequenas e pés descalços.
Você pode colocar a grama sintética não apenas no jardim. As academias ao ar livre, área de piscina, quadras de esporte, terraços e jardins de inverno/indoor podem se beneficiar dessa praticidade. Com certeza ninguém mais sujará a piscina ao entrar com os pés cheios de terra na água.
Grama natural: proporciona qualidade de vida, mas precisa de manutenção
Aquela sensação agradável de colocar os pés na grama não é mentira! Tirar os sapatos para e deixar os pés sentirem o solo verde é benéfico para a saúde e para o bem-estar dos moradores do seu condomínio.
Além de aliviar o estresse cotidiano, as terminações nervosas dos pés, ligadas diretamente aos órgãos e membros do corpo, liberam energia para todo o organismo. Caminhar descalço também é uma boa forma de encerrar o treino nas academias ao ar livre, pois mobiliza a musculatura enfraquecida e promove o relaxamento muscular.
Existe uma enorme variedade de grama para o uso doméstico. A do tipo Esmeralda é uma das mais produzidas e comercializada hoje em dia, e pode ser instalada no jardim externo do seu condomínio, pois precisa de sol intenso e possui baixa sensibilidade ao tráfego.
Já as do tipo São Carlos e Santo Agostinho são bem mais resistentes e toleram locais úmidos e com pouca luz, sendo ideais para o jardim de inverno, para as áreas sombreadas e até mesmo para o as áreas de parquinho infantil e piscina. Agora, para o campo de futebol, prefira a variação Bermudas, que, além da alta resistência, possui rápida regeneração.
Ao optar pela grama natural, tenha em mente que ela precisará de muita manutenção.
Embora algumas variedades deem menos trabalho, no geral, todas precisarão de água e poda periódica. Também será preciso ficar atento para a existência de pragas, que podem alterar a aparência das plantas.
A recomendação é que o cuidado seja sempre feito por um jardineiro, às vezes até mais de um, se a área verde do condomínio for muito vasta. Ou seja, haverá um custo de manutenção regular para a grama, além de despesas pontuais como veneno ou fortificantes, e o aumento na conta de água.
É desejável contar com um responsável por aguar as plantas, já que se a tarefa for feita por um profissional, o custo será ainda mais alto, devido a frequência da rega.